Yoko Taro teme que ai crie criadores de jogos sem emprego, reduzindo -os a 'bardos'

Autor : Zoey May 13,2025

A integração da inteligência artificial (IA) nos videogames provocou um debate significativo na indústria de jogos, com criadores notáveis ​​como Yoko Taro, da série Nier, expressando preocupações sobre seu impacto no desenvolvimento de jogos. In a recent interview at Famitsu, translated by Automaton, a panel of acclaimed Japanese game developers, including Yoko Taro, Kotaro Uchikoshi (known for Zero Escape and AI: The Somnium Files), Kazutaka Kodaka (Danganronpa), and Jiro Ishii (428: Shibuya Scramble), delved into the future of adventure games and the role of AI.

Kotaro Uchikoshi expressou preocupações com a rápida evolução da tecnologia de IA e seu potencial de dominar o gênero de jogo de aventura. Ele ressaltou que, embora a IA atual não possa corresponder à escrita excepcional e à criatividade humana encontrada nos jogos, manter um "toque humano" é essencial para permanecer competitivo. Yoko Taro ecoou esses sentimentos, expressando temores de que a IA pudesse substituir os criadores de jogos humanos, sugerindo que, em 50 anos, os desenvolvedores de jogos podem ser relegados a papéis semelhantes aos bardos.

A discussão se estendeu para se a IA poderia replicar os intrincados mundos e narrativas características de suas obras. Yoko Taro e Jiro Ishii reconheceram a possibilidade, enquanto Kazutaka Kodaka argumentou que a IA poderia imitar estilos e histórias, mas carece da essência criativa de um verdadeiro criador. Kodaka atraiu paralelos ao cineasta David Lynch, enfatizando que, mesmo que um cenário pudesse ser escrito no estilo de Lynch, o próprio Lynch poderia alterar sua abordagem para manter a autenticidade.

Yoko Taro propôs o uso de IA para gerar novos cenários, como rotas alternativas em jogos de aventura, mas a Kodaka destacou que isso poderia levar a experiências de jogos menos compartilhadas. A conversa reflete um diálogo mais amplo do setor sobre IA, com empresas como Capcom, Activision e até o presidente da Nintendo, Shuntaro Furukawa, explorando seu potencial. Furukawa observou que, embora a IA pudesse ser usada de forma criativa, também apresenta desafios relacionados aos direitos de propriedade intelectual. A Microsoft e o PlayStation também contribuíram para o discurso em andamento sobre o papel da IA ​​nos jogos.

Essa troca atenciosa entre os principais criadores de jogos ressalta a complexa relação entre IA e desenvolvimento de jogos, equilibrando a promessa de inovação com a preservação da criatividade humana e as experiências compartilhadas de jogos.